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Saltos ⭕️ & Sapatilhas

| Women’s Health Lifestyle Blog| Um blog cheio de modernices, feminices e pedacinhos de neura com ciência.

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Saltos ⭕️ & Sapatilhas

23
Mar20

Equilíbrio, nada mais do que equilíbrio

Marta Gomes

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A base da vida é o equilíbrio. 
Equilíbrio significa harmonia, estabilidade, solidez. No sentido figurado significa prudência, moderação, domínio de si mesmo. 
É o que procuramos encontrar durante toda a nossa vida e sem ele não era possível estarmos cá.

o equilíbrio começa numa simples reação química, o equilíbrio ácido-base. E tudo roda à volta do pH. Se este baixa dos 7,4 começamos a tender para um ambiente de acidose, de stress, de retenção de CO2 e dificuldade respiratória. O nosso coração dispara. Tudo nos parece difícil e a capacidade de ação cada vez tende a ser menor à medida que o pH baixa.

Mas...se o pH tende para alcalino, mais próximo de 7,4, tudo muda. Começamos a tender para o equilíbrio, há mais trocas gasosas, menos retenção de CO2, mais oxigenação, mais felicidade e mais vida.

 

Não entramos em acidose assim tão facilmente. O nosso corpo arranja uma série de estratégias para evitar que tal aconteça. Compensa aqui, compensa acolá. Até que, quando perde essa capacidade de tanto compensar, quando entra na saturação de viver ligeiramente desconfortável, surgem dois caminhos. Ou entra em acidose respiratória com necessidade de oxigenação e ventilação & intubação. Ou Muda. Muda tão simplesmente para hábitos, comportamentos que reduzirão em grande escala a necessidade do corpo compensar aqui e ali estrutural e bioquimicamente. 
Um Lifestyle de novos hábitos, novas rotinas, novos comportamentos. É aqui e agora. Em casa. 
O presente é agora. A era que vivemos é esta. 
Vamos esperar por amanhã? Para quê? 

Cuida-te. Hoje mais do que ontem. Amanhã mais do que hoje. Cuida-te agora. 

12
Mar20

Fiz um workshop de escrita criativa

Marta Gomes

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Fiz um workshop de escrita criativa.

É verdade, este ano decidi dedicar-me um bocadinho mais a mim. Este ano decidi dedicar-me ao que sempre deixei em standby na minha vida, ao que nunca coloquei como prioridade, ao que nunca quis conhecer. O Eu, o meu verdadeiro Eu. Este ano decidi por um pouco de lado o estatuto profissional ou a contínua busca dele. Este ano decidi propor-me ao que não conheço, ao que não sei o que vou encontrar, ao responder a perguntas tão simples e ao mesmo tempo tão difíceis como “O que me faz realmente feliz?”

Passamos anos e anos da nossa vida a procurar fazer mais e mais, a tentar chegar mais longe ou a alcançar o que outros alcançaram. Passamos anos e anos da nossa vida a querermos ser reconhecidos por estatutos. Passamos anos e anos da nossa vida na frenética onda de trabalhar mais, de fazer mais do que um curso, de ter mais do que um título. Passamos anos e anos da nossa vida a querer angariar fundos para garantir todo o suporte aos que temos connosco. Passamos anos e anos de vida com tanto medo de no futuro perdermos o presente que nem o presente valorizamos, que nem o presente vivemos, que nem no presente estamos. 

Vivemos em função de tudo. Menos de nós próprios.

Por isso, fiz um workshop de escrita criativa.

Há tanto dentro de mim para além da minha identidade como profissional de saúde. Há emoções, há ideais, há vivências, há experiências, há um Eu para pôr cá para fora. E nada melhor do que a escrita para isso. Nada melhor do que a escrita para pôrmos os nossos pensamentos, as nossas preocupações, as nossas dúvidas, a nossa fúria, a nossa tristeza e o nosso amor em papel. 

Fiz um workshop de escrita criativa. Não sou jornalista mas fiz um workshop de escrita criativa e aconselho-vos tanto mas tanto a escreverem.

Comprem um diário. Ou comprem um bloco em branco. Ou usem folhas de rascunho ou mesmo as notas do telemóvel e escrevam. Escrevam o que vos vier à cabeça. Escrevam o que gostavam de dizer mas não podem. Escrevam o que vos magoa e sintam como isso vos magoa. Sintam o que escrevem. Depois, escrevam o que vos faz feliz. Escrevam o que vos faz feliz e sintam como isso vos faz feliz. Vão soltar um sorriso, tenho a certeza. 

A escrita é livre. A escrita é libertadora. Podem assinar e podem mostrar o que escreveram. Ou podem guardar só para vocês ou usar outro nome que não o vosso na assinatura. Ainda é perfeitamente compreensível que o façam desta forma. Mas, acreditem que será igualmente libertador. Acreditem que será uma porta que estão a abrir para o auto-conhecimento, para o desenvolvimento pessoal. Para o auto-conhecimento. auto-desenvolvimento. auto-consolidação. 

Fiz um workshop de escrita criativa. E recomendo. 🤗

03
Mar20

Que bem que ia agora uma caminha

Marta Gomes

Que bem que ia agora uma caminha!

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Não é fácil admitir perante a nossa sociedade que gostamos de dormir. Não é fácil admitir perante a frenética sociedade que fazíamos a sesta na boa. 

Não é fácil admitir perante a comunidade que dormimos 10 horas e que bem que isso nos fez.

Não é fácil admitir que dormimos em vez de constantemente trabalharmos. 

É socio-cultural que devemos ter o nosso emprego, que devemos acumular com o trabalhar em casa, e ainda que temos que ter a canseira da família e das lides de casa. É socio-cultural que não devemos ter tempo, que não devemos parar. Quase que é socio-cultural que não podemos dormir. Mas, dormir é essencial para a nossa saúde.

Então, em que ficamos?

Lembro-me de ter 14 anos e ter tentado a minha primeira direta. Estava num torneio de voleibol na ilha da Madeira. Era a última noite, já não tínhamos jogos no dia a seguir e estávamos em comemoração. Longe dos pais e a querermos quebrar “regras” e aproveitar a noite como “crescidas” decidimos fazer direta. Uau, seria espectacular passar mais do que 24horas acordadas e isto prometia que íamos viver mais, rir mais, ser mais felizes. 

Pois... o que sei é que a minha memória desse dia ou dessa noite se foi. Lembro-me daquilo ter sido uma verdadeira luta com o meu sistema até que me rendi e adormeci. Não me lembro de ser mais feliz no tempo em que estive acordada. Não me lembro de me ter rido mais no tempo em que estive acordada. Não me lembro de ter sido mais fixe no tempo em que estive acordada. A única coisa que me lembro foi que, inevitavelmente, adormeci. 

Talvez nos meus 20’s tenha conseguido aguentar 24horas sem dormir para aproveitar uma festa. Só sei que logo a seguir caía numa cama e dormia horas e horas. É quando não repunha o sono convenientemente é certo que me sentia mais incoerente, intolerante e tinha mais apetite. Para além disso, não tenho grande facilidade em recordar esses momentos com clareza. Porque, efetivamente, com privação de sono ou insónia muitas alterações hormonais ocorrem, muitas alterações de neurotransmissores ocorrem e muitos efeitos nocivos a nível cerebral dão cartas.

Apesar da minha mãe sofrer de insónia, privação de sono desde os seus 20’s e ter mantido este padrão quando grávida de mim, para mim, dormir é essencial. Para mim, dormir, é a cereja no topo do bolo em cada dia. Para mim, uma caminha, é o lugar mais confortável de sempre. Para mim, pôr a cabeça na almofada e dormir é a melhor resolução de conflitos. 

E para vocês?

Que bem que ia agora uma caminha?

 

 

 

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