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Saltos ⭕️ & Sapatilhas

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Saltos ⭕️ & Sapatilhas

25
Abr20

Point of view sobre liberdade

Marta Gomes

 

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Não é muito simples falar sobre liberdade.

Se fascismo é um extremo, liberalismo é, também, outro extremo. E em extremos mais difícil é de encontrar o equilibrio. 
Confesso que durante muitos anos não liguei a história. Não me interessava por nomes, por aquilo que já tinha acontecido, por política, economia e coisas que tais. Achava uma seca. Não precisava de nada disso para trabalhar a saúde. 
Muito enganada estava eu. 
A história é passado. É certo. E se queremos viver no presente temos que nos focar no presente. Mas, fará assim tanto sentido esquecer tudo o que aconteceu até há construção do mundo tal como temos agora? Será que, agora, no presente, não estamos também a trabalhar aspectos do passado? Feridas das nossas ancestrais? Feridas da sociedade? Regras, controlos, crenças? 
Por muito que queiramos esquecer o passado, por muito que queiramos esquecer a história, é ela que nos fez chegar aqui hoje, é ela que nos faz ser quem nós somos hoje, é ela que nos gera disfunções e é, também, ela que nos faz ter ideais pelos quais vivemos e pelos quais nos apaixonamos. 
Fiz um workshop de escrita criativa no início deste ano. Pediram-nos uma palavra com que nos identificamos. A minha foi: liberdade. 
A liberdade é, sem dúvida, muito importante para mim. Não o sentir-me livre de alguém. (Não sejamos assim tão egocêntricos ao achar que o mundo de alguém gira à nossa volta). Não. O que idealizo na liberdade é a minha liberdade. Ser livre das minhas exigências, dos meus medos, das minhas críticas destrutivas,  de viver em modo sobrevivência. 

Idealizo ser livre de restrições próprias, do carrasco de mim mesma, da imagem perfeita, de ideais de feminino perfeito.

Idealizo ser livre do meu poder ditatorial, da minha repressão por oposição, das minhas regras/crenças sociais acerca da mulher. 
E é super interessante ver toda a história da ancestralidade feminina e como esta está extremamente relacionada com a dualidade liberdade e repressão. 
Por todas estas razões, passei a valorizar a história. Passei a ver séries, a ler livros, a querer ouvir os meus pais e a recordar-me do que o meu avô me falava quando era miúda. Até já fiz uma árvore genealógica com eles, vejam lá. 😉

E passei a sentir uma nova liberdade corporal, menos tensões, mais capacidade de movimento, menos restrições.


Por todas estas razões e mais algumas, a liberdade é, sem dúvida, uma palavra  importante para mim, com a qual me identifico, com a qual quero fazer um pacto e com a qual me pretendo calibrar.

E para ti, o que é a liberdade? 

Não é muito simples falar sobre liberdade. 

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